Embora a Escola de Engenharia de São Carlos - EESC tenha sido criada em 1953, até 1969 não havia ainda um departamento específico que ministrasse as disciplinas da área de engenharia elétrica. O conteúdo relativo a esta área de conhecimento ficava restrito à Cátedra 21 - Eletrotécnica e Máquinas Elétricas. Esta cátedra pertencia ao curso de engenharia mecânica, para o qual seu titular ministrava as disciplinas Eletrotécnica I e II e Máquinas Elétricas. Para o curso de engenharia civil eram ministradas as disciplinas Eletrotécnica e Instalações Elétricas.
O Departamento de Eletricidade foi criado em 1969, logo após a reforma universitária, cabendo a ele a responsabilidade pelo oferecimento do curso de engenharia elétrica. O vestibular de 1970 foi o primeiro em que foram previstas 20 vagas para alunos que optassem por esta modalidade. Entretanto, os alunos que ingressaram em 1968 na EESC também puderam optar pelo novo curso ao atingirem o terceiro ano em 1970, além das opções já existentes de engenharia civil e mecânica. A primeira turma de engenheiros eletricistas da EESC, composta por 13 alunos, concluiu o curso em 1972. O reconhecimento do curso pelo Conselho Federal de Educação ocorreu em 1973, por meio do Parecer CFE 2168/73.
O número previsto de vagas para este curso foi rapidamente superado pela demanda, atingindo 40 para os alunos ingressantes em 1971. Em meados dos anos 80 o número de vagas foi elevado para 50 por ano e, nessa época, este número passou a ser fixado no vestibular. Para a conclusão dos estudos, os alunos podiam optar entre as ênfases “eletrotécnica” e “eletrônica”.
A história do Departamento de Engenharia Elétrica pode ser dividida em duas fases distintas. Na primeira fase, a de criação do departamento, o quadro de docentes era formado por poucos integrantes com titulação. Alguns docentes que prestaram colaboração nesta época inicial dividiam suas atividades com o também recém-criado curso de Engenharia Elétrica da UNICAMP. Havia ainda, docentes em início de carreira oriundos do curso de engenharia mecânica da EESC, cujas atividades estavam voltadas para a área de máquinas elétricas e eletrotécnica. Além desses, havia certo número de docentes em regime de tempo parcial. Em 1972 a pós-graduação criada no Departamento de Engenharia Mecânica possibilitou que alguns dos docentes em início de carreira se titulassem. Entre os anos de 1972 e 1975, o Departamento de Engenharia Elétrica contou com a colaboração de alguns docentes visitantes, inclusive do exterior.
Nesta fase inicial o Departamento dividia as instalações prediais com o Departamento de Engenharia Mecânica e foi marcada por muitas mudanças no quadro docente.
Por volta de 1975 tem início o processo de titulação dos docentes, tanto no exterior quanto em universidades de primeira linha no Brasil. Neste mesmo ano tem o credenciamento da pós-graduação em engenharia elétrica por meio do programa de mestrado.
Em 1980 foi construído o prédio de laboratórios, até hoje utilizado para atividades de graduação, e em 1985 o Departamento foi transferido para um prédio próprio abrigando salas para seus docentes e laboratórios específicos para pesquisa.
No início dos anos 90 o número de vagas docentes aumentou de 15 para mais de 30 e quase a totalidade em regime de dedicação integral à docência e pesquisa-RDIDP. O esforço realizado para transferir todos os docentes para o RDIDP marcou a consolidação de sua existência e boa parte da responsabilidade pela sua evolução nos anos seguintes.
Em 1990 o Conselho Departamental aprova a mudança de nome, que passou de Departamento de Eletricidade para Departamento de Engenharia Elétrica e até meados desta década cerca de 20 mestres, componentes do corpo docente, alcançaram o doutorado iniciando-se, assim, uma nova fase.
Em 1997 o Programa de Mestrado em Engenharia Elétrica estendeu-se ao Doutorado, tendo sua primeira tese defendida em 2000.
Em 2002 duplicam-se as instalações prediais para acolher novos laboratórios de pesquisa.
Em 2003 foi extinta a ênfase “eletrotécnica” e criada a ênfase “Sistemas de Energia e Automação” com o oferecimento de 50 novas vagas no vestibular. Assim os ingressantes passaram a optar entre esta ênfase e a ênfase “Eletrônica” no momento de sua inscrição no vestibular, completando 100 vagas ao ano para o Curso de Engenharia Elétrica.
Em 2003 também foi criado o curso de Engenharia de Computação em conjunto com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação - ICMC, que também disponibilizou 50 novas vagas para o vestibular.
Para dar suporte a ampliação dos cursos de graduação novos docentes e servidores técnicos e administrativos foram contratados e a infraestrutura laboratorial ampliada, constituindo-se o quadro de 51 docentes 22 servidores técnicos e administrativos e 15 laboratórios de graduação voltados às disciplinas de Engenharia Elétrica. Além de um novo prédio na área 2 do Campus de São Carlos para dar suporte ao curso de Engenharia de Computação.
Em reunião da Congregação da EESC realizada em 5 de agosto de 2011, o Departamento de Engenharia Elétrica passa a ser denominado Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação a fim de caracterizar melhor suas áreas de atuação.
A ampliação do quadro de doentes também fortaleceu a pós-graduação e pesquisas criando-se novas áreas de atuação e impacto na produção científica. Desde o final da década de 90 o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica vem se destacando dentre os congêneres, obtendo notas máximas nas avaliações da CAPES (nota 6) e na última avaliação referente ao triênio 2010-2012 foi reconhecido como excelência obtendo nota 7.
Nos últimos anos o Departamento concentra-se nos esforços para a manutenção de sua excelência no ensino e pesquisa e caminha para novos desafios, tendo como diretriz a inovação e o atendimento das demandas da sociedade.
1969 ~1973
O Departamento de Eletricidade foi criado em 1969, logo após a reforma universitária, cabendo a ele a responsabilidade pelo oferecimento do curso de engenharia elétrica. O vestibular de 1970 foi o primeiro em que foram previstas 20 vagas para alunos que optassem por esta modalidade. Entretanto, os alunos que ingressaram em 1968 na EESC também puderam optar pelo novo curso ao atingirem o terceiro ano em 1970, além das opções já existentes de engenharia civil e mecânica. A primeira turma de engenheiros eletricistas da EESC, composta por 13 alunos, concluiu o curso em 1972. O reconhecimento do curso pelo Conselho Federal de Educação ocorreu em 1973, por meio do Parecer CFE 2168/73.
O número previsto de vagas para este curso foi rapidamente superado pela demanda, atingindo 40 para os alunos ingressantes em 1971. Em meados dos anos 80 o número de vagas foi elevado para 50 por ano e, nessa época, este número passou a ser fixado no vestibular. Para a conclusão dos estudos, os alunos podiam optar entre as ênfases “eletrotécnica” e “eletrônica”.
1972 ~ 1975
A história do Departamento de Engenharia Elétrica pode ser dividida em duas fases distintas. Na primeira fase, a de criação do departamento, o quadro de docentes era formado por poucos integrantes com titulação. Alguns docentes que prestaram colaboração nesta época inicial dividiam suas atividades com o também recém-criado curso de Engenharia Elétrica da UNICAMP. Havia ainda, docentes em início de carreira oriundos do curso de engenharia mecânica da EESC, cujas atividades estavam voltadas para a área de máquinas elétricas e eletrotécnica. Além desses, havia certo número de docentes em regime de tempo parcial. Em 1972 a pós-graduação criada no Departamento de Engenharia Mecânica possibilitou que alguns dos docentes em início de carreira se titulassem. Entre os anos de 1972 e 1975, o Departamento de Engenharia Elétrica contou com a colaboração de alguns docentes visitantes, inclusive do exterior.
Nesta fase inicial o Departamento dividia as instalações prediais com o Departamento de Engenharia Mecânica e foi marcada por muitas mudanças no quadro docente.
Por volta de 1975 tem início o processo de titulação dos docentes, tanto no exterior quanto em universidades de primeira linha no Brasil. Neste mesmo ano tem o credenciamento da pós-graduação em engenharia elétrica por meio do programa de mestrado.
1980 ~ 1985
Em 1980 foi construído o prédio de laboratórios, até hoje utilizado para atividades de graduação, e em 1985 o Departamento foi transferido para um prédio próprio abrigando salas para seus docentes e laboratórios específicos para pesquisa.
1990 ~ 2000
Em 1990 o Conselho Departamental aprova a mudança de nome, que passou de Departamento de Eletricidade para Departamento de Engenharia Elétrica e até meados desta década cerca de 20 mestres, componentes do corpo docente, alcançaram o doutorado iniciando-se, assim, uma nova fase.
Em 1997 o Programa de Mestrado em Engenharia Elétrica estendeu-se ao Doutorado, tendo sua primeira tese defendida em 2000.
2002 ~ 2003
Em 2002 duplicam-se as instalações prediais para acolher novos laboratórios de pesquisa.
Em 2003 foi extinta a ênfase “eletrotécnica” e criada a ênfase “Sistemas de Energia e Automação” com o oferecimento de 50 novas vagas no vestibular. Assim os ingressantes passaram a optar entre esta ênfase e a ênfase “Eletrônica” no momento de sua inscrição no vestibular, completando 100 vagas ao ano para o Curso de Engenharia Elétrica.
Em 2003 também foi criado o curso de Engenharia de Computação em conjunto com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC, que também disponibilizou 50 novas vagas para o vestibular.
Para dar suporte a ampliação dos cursos de graduação novos docentes e servidores técnicos e administrativos foram contratados e a infraestrutura laboratorial ampliada, constituindo-se o quadro de 51 docentes 22 servidores técnicos e administrativos e 15 laboratórios de graduação voltados às disciplinas de Engenharia Elétrica. Além de um novo prédio na área 2 do Campus de São Carlos para dar suporte ao curso de Engenharia de Computação.
2011 ~ Futuro
Em reunião da Congregação da EESC realizada em 5 de agosto de 2011, o Departamento de Engenharia Elétrica passa a ser denominado Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação a fim de caracterizar melhor suas áreas de atuação.
A ampliação do quadro de doentes também fortaleceu a pós-graduação e pesquisas criando-se novas áreas de atuação e impacto na produção científica. Desde o final da década de 90 o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica vem se destacando dentre os congêneres, obtendo notas máximas nas avaliações da CAPES (nota 6) e na última avaliação referente ao triênio 2010-2012 foi reconhecido como excelência obtendo nota 7.
Nos últimos anos o Departamento concentra-se nos esforços para a manutenção de sua excelência no ensino e pesquisa e caminha para novos desafios, tendo como diretriz a inovação e o atendimento das demandas da sociedade.